quinta-feira, 10 de setembro de 2015

O ho'oponopono...texto III


Como é a nossa mente subconsciente, nossa mente consciente, mente supraconsciente e a nossa inteligência divina.

Segundo o ho’oponopono, todos nós somos formados por quatro elementos: a mente subconsciente, a mente consciente, a mente supraconsciente e a inteligência divina. Na realidade, esse último elemento, que assume diferentes nomes dentro de cada religião, como Deus, Buda, Maomé, é o criador de tudo, o ser supremo que rege o universo.

Ainda de acordo com o método, todas as experiências ao longo da história de vida de cada pessoa se transformam em pensamentos que ficam se repetindo no subconsciente. Para resolver o que se passa nesse setor, entra em cena a mente consciente, ou seja, o intelecto – responsável pela solução de problemas –, que nos diz quais escolhas e decisões tomar a respeito de tudo o que se passa na mente subconsciente. “No entanto, já ficou provado que o intelecto é capaz de decodificar somente de 15 a 20 bits de informação por segundo dos milhões que ocorrem abaixo de sua percepção”, explica o dr. Len. “Além disso, estudos e pesquisas do cientista Benjamin Libet, da Universidade da Califórnia, em São Francisco, Estados Unidos, mostram não ser a consciência a responsável por tomar as decisões. Diferentemente do que se pensa, as decisões são tomadas antes que a consciência tenha conhecimento dos fatos”.

E o que acontece então se a consciência não sabe como analisar corretamente os pensamentos? Ela tende a ficar repetindo infinitamente tudo o que se passa na mente subconsciente. Por esse motivo, um turbilhão de pensamentos invade a mente a todo instante, causando estresse, medo e ansiedade. E é exatamente aí, nesse turbilhão, que as frases do ho’oponopono (Eu sinto muito. Me perdoe. Eu te amo. Eu sou grato.) entram em ação. “Quando repetimos apenas uma delas ou todas juntas, estamos fazendo um pedido, que se origina na mente consciente, à inteligência divina para transmutar esses pensamentos situados no subconsciente”, explica o dr. Len. Entenda-se por transmutar resolvê-los, acalmá-los, curá-los, tirá-los do estado negativo e passá-los ao positivo. Trocando em miúdos: como a mente vive em constante turbilhão, acabamos não tendo clareza sobre o que realmente desejamos e nossos pedidos ficam perdidos nessa bagunça. A repetição das frases é capaz de colocar ordem nessa confusão mental e, dessa forma, os pedidos são capazes de chegar de forma correta à mente supraconsciente, que os envia à divindade. “Na maioria das vezes, quando rezamos e os nossos pedidos não são atendidos, tendemos a crer que Deus não ouviu nossas preces”, diz o engenheiro Paulo Namurra. “Mas na verdade nossos pensamentos são tantos e tão confusos, ambíguos e repletos de ansiedade que não chegam até a esfera divina. Ao repetirmos aquelas frases, jogamos luz sobre os pensamentos e Deus torna-se capaz de ouvir nossas preces.”


Se tudo isso está parecendo muito difícil para você e trazendo ainda mais confusão mental, não tem problema. Nesse caso, basta entender como o ho’oponopono funciona na prática: primeiro, identifica-se o problema mentalmente e, em seguida, repetem-se as frases quantas vezes quiser (e lembrar) ao longo do dia, até o momento em que os pensamentos negativos saiam de cena.

Jujubas, pipocas e garrafa azul....

Além da repetição das frases, o ho’oponopono conta com outras ferramentas de resolução dos problemas:
Jujubas: comê-las, manuseá-las ou tê-las por perto ajuda a estar no lugar e na hora certos, onde e quando somente coisas boas podem acontecer.

Onda ou havaí: ver ou imaginar a onda e dizer ou pensar na palavra havaí (ha = respiração, wa = água, i = divindade) ajuda a manter o coração aberto para receber as respostas de Deus.

Garrafa azul: encher uma garrafa de vidro dessa tonalidade com água da torneira ou do filtro e colocá-la por uma hora à luz do Sol ou sob uma lâmpada incandescente acesa é ótimo para limpar e purificar. Pode-se beber, cozinhar, colocar no ferro de passar roupa, enxaguar-se após o banho. Só não pode ser fechada com tampa de metal.

Pipoca: funciona como um solvente da raiva que as mulheres eventualmente sentem pelos homens e da crença de que elas estão sempre erradas e eles certos. O estouro da pipoca ilumina e transforma o que é denso e pesado em algo leve e de boa qualidade. Serve de talismã e também pode ser comida.

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