
Amargas Horas
Pelas horas amargas da vida
que vivo assim a rodar
quero ter assim alma colorida
e deixar o coração cantar
carrego a marca da ferida
aberta a pleno no coração
vagueio na dor atrevida
esperando ouvir a canção
vou pulando pelas horas
deixando o olhar perdido
a buscar tênues auroras
pleiteando o consolo querido
deixo que lágrimas corram
por faces frias descoloridas
digo aos sonhos: não morram
que brotem qual margaridas
mas a alma geme perdida
procurando no chão os pedaços
é uma esperança tão sofrida
de atar de novo os laços
vou nas horas de agora
buscar o conforto do abraço
vendo a alegria ir-se embora
me aconchego em teu regaço
que vivo assim a rodar
quero ter assim alma colorida
e deixar o coração cantar
carrego a marca da ferida
aberta a pleno no coração
vagueio na dor atrevida
esperando ouvir a canção
vou pulando pelas horas
deixando o olhar perdido
a buscar tênues auroras
pleiteando o consolo querido
deixo que lágrimas corram
por faces frias descoloridas
digo aos sonhos: não morram
que brotem qual margaridas
mas a alma geme perdida
procurando no chão os pedaços
é uma esperança tão sofrida
de atar de novo os laços
vou nas horas de agora
buscar o conforto do abraço
vendo a alegria ir-se embora
me aconchego em teu regaço
Luma Elora Aislin
escrito em 26/01/2012
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